sexta-feira, 17 de maio de 2013

Crédito imobiliário cresceu 15%

Crédito imobiliário cresceu 15%, diz Abecip

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março, os empréstimos somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que no mesmo período anterior

Os financiamentos para aquisição e construção de imóveis atingiram R$ 20,4 bilhões no primeiro trimestre de 2013, montante 15,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram apenas o crédito com recursos da poupança.

Em março, o volume de empréstimos chegou a R$ 7,89 bilhões, alta de 35,8% em relação a fevereiro e expansão de 15,9% comparado a março do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março, os empréstimos somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que no mesmo período anterior.

No primeiro trimestre de 2013 foram financiados 103 mil imóveis, ante 105,3 mil unidades no mesmo intervalo de 2012. Nos últimos 12 meses encerrados em março, foram financiados 450,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 8,4% em relação aos 12 meses precedentes.

Foram financiadas em março deste ano 38,1 mil imóveis, o que representou alta de 29,8% em relação ao mês anterior e queda de 6,3% na comparação com março do ano passado.

A pesquisa da Abecip mostra também que os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 1,79 bilhão em abril, o melhor resultado para o mês de abril desde 1995, de acordo com dados do Banco Central. No primeiro quadrimestre, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva em mais de R$ 9 bilhões. O saldo das cadernetas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 404,9 bilhões em abril, 19% mais do que no mesmo período do ano passado.

FONTE: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2013/05/13/credito-imobiliario-cresceu-15_porcento-diz-abecip-82921.php

Prefeitura do Recife recua e reduz ITBI em 10% A proposta anterior era aumentar em 50% a alíquota

A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) recuou e alterou significativamente o Projeto de Lei nº 13/2013, que prevê mudanças no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Após uma reunião com as três principais entidades do mercado imobiliário local, o executivo recifense abandonou a ideia de uma alíquota com desconto apenas para “recolhimento antecipado” e universalizou a redução. A proposta inicial era aumentar em 50% o imposto, que passaria dos atuais 2% para 3%, e criar uma alíquota 10% menor, de 1,8%, somente para quem recolhesse com a promessa de compra e venda e não com a escritura, como é comum no mercado. Agora, os 3% viraram exceção. Só incidirão em imóveis novos que não forem registrados após seis meses de expedição do Habite-se, documento emitido pela PCR permitindo que as unidades sejam ocupadas. Longe de reconhecer ter voltado atrás, o prefeito Geraldo Julio preferiu exaltar a capacidade de diálogo da PCR ao comentar a mudança no projeto. “O princípio sempre foi reduzir o imposto e permitir maior controle das operações que acontecem no mercado para evitar que ocorra evasão fiscal. Somos um governo que dialoga e escuta a sociedade. Aqui está a prova. Saíram da discussão com essas três entidades sugestões que melhoram as condições para o contribuinte e fazem o mercado rodar mais. Fica de uma vez por todas esclarecido que é redução de alíquota”, declarou. Pressionaram a PCR o Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi), Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Pernambuco (Ademi-PE) e o Sindicato das Empresas de Construção Civil do Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE). Nas últimas duas semanas, a PCR defendeu que o projeto de lei só trazia benefícios para o contribuinte. Porém, tributaristas, agentes de mercado e especialistas em direito imobiliário bombardearam a proposta de criação de alíquota reduzida somente para recolhimento antecipado. Todos afirmaram que, no dia a dia, isso não aconteceria, pois não existe disponibilidade financeira e cultura no mercado local para quitar ITBI somente com uma promessa de compra e venda. Na prática, todos, desde quem compra o primeiro imóvel até os investidores, iriam arcar com aumento de carga tributária. As mudanças aconteceram no apagar das luzes. O prazo oficial para inclusão de emendas expirava ontem. Porém, foi prorrogado em dez dias. O Projeto de Lei nº 13/2013 está em análise nas Comissões de Legislação e Justiça e Finanças e Orçamento da Câmara dos Vereadores do Recife. Hoje, haverá reunião para debater a proposta com os legisladores municipais. 

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/noticia/2013/05/16/prefeitura-do-recife-recua-e-reduz-itbi-em-10_porcento-83270.php