quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Imobiliárias Preocupam Analistas, mas bolha é Descartada

Enquanto Robert Shiller, Prêmio Nobel, prevê bolha no Brasil, analistas afastam possibilidade, mas mostram preocupação com algumas empresas listadas na Bovespa.

Construção civil:o índice Imobiliário (IMOB) tem o pior desempenho entre os índices setoriais da Bovespa em 2013
São Paulo – Um dos alertas mais recentes de Robert Shiller (um dos ganhadores de hoje do prêmio Nobel de economia) para o Brasil é o de uma bolha imobiliária – tema que o professor de Yale domina. Para quatro analistas consultados por EXAME.com, não há bolha imobiliária no radar e a explicação para as dificuldades das empresas do setor estaria mais nelas mesmas do que no cenário externo.
No primeiro semestre deste ano, das 20 construtoras e incorporadoras listadas na Bolsa relacionadas pela consultoria Economática, sete apresentaram prejuízo na primeira metade do ano e cinco viram seu lucro cair em relação ao mesmo período do ano passado. Por enquanto, o Índice Imobiliário (IMOB) tem o pior desempenho entre os índices setoriais da Bovespa em 2013.
Mas o desempenho tortuoso não estaria, necessariamente, ligado a uma bolha. “Os níveis atuais de preço, no mercado imobiliário, não condizem com a evolução da renda, isso sinaliza um excesso de valorização nos preços de imóveis, mas para chamar de bolha, estamos longe”, afirmou Marcelo Torto, analista da Ativa Corretora. Apesar de o crédito imobiliário ter crescido 37% entre janeiro e julho, no Brasil, a representatividade dele em relação ao PIB é de 7,5%.
Os preços no mercado imobiliário no Brasil mudaram nos últimos anos. O “reajuste” dos últimos cinco anos, como os analistas falam, reflete um mercado estagnado por muito tempo e uma conjunção de fatores, como o crescimento da renda da população e o déficit habitacional.
No final de 2009 e começo de 2010, algumas construtoras estavam com o caixa robusto em decorrência das ofertas públicas de ações em 2007 – ano em que o setor dominou os IPOS. Com dinheiro e incentivos do governo, foram realizados muitos lançamentos e com eles, em alguns casos, vieram os problemas.
“A partir de 2008, com capital estrangeiro, muitas construtoras tiveram grandes aportes de capital e começaram a investir sem bom direcionamento”, afirmou Marcelo Torto. Esse ciclo de investimentos está se encerrando agora, mas mesmo assim, o atual cenário para as construtoras é negativo, para o analista. De acordo com a Ativa, as empresas que estão se saindo melhor são as que não tiveram grandes aportes de capital no passado e um crescimento desordenado – mas a corretora não tem nenhuma recomendação de compra entre as construtoras.
Fonte: Exame.com

domingo, 6 de outubro de 2013

Limite para Financiamento com FGTS é Ampliado


Os preços dos imóveis subiram. E finalmente o Conselho Monetário Nacional (CMN) caiu na real e resolveu autorizar um novo reajuste no valor dos imóveis que podem ser financiados dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que usa recursos do FGTS e apresenta juros mais baratos.
A partir deste terça-feira (1º), o limite deixará de ser de R$ 500 mil. Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do Distrito Federal, ele sobe para R$ 750 mil. Nos outros estados, incluindo Pernambuco, passa para R$ 650 mil. De acordo com o Banco Central, o montante financiado será de até 80% do valor de avaliação do imóvel.
No caso dos financiamentos com o Sistema de Amortização Constante (SAC), esse percentual pode chegar a 90% do valor de avaliação do imóvel. A última mudança (quando o teto subiu de R$ 350 mil para R$ 500 mil) tinha sido feita em 2009.
Ao divulgar a mudança, o chefe-adjunto do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Júlio César Carneiro, disse que o limite foi elevado para corrigir a inflação acumulada nesse período, que variou entre 22% e 29% dependendo do índice.
Lembrando que esse financiamento é para imóvel residencial. Ele deve ser onde a pessoa mora ou trabalha, num município vizinho ou da região metropolitana. A pessoa também não pode ter outro imóvel em seu nome.
* Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 27 de agosto de 2013

CAIXA ECONOMICA

CURIOSIDADES...
UM POUCO DA HISTORIA 

Foi criada em 12 de janeiro de 1861 por Dom Pedro II com o nome Caixa Econômica e Monte de Socorro. Seu propósito era incentivar a poupança e conceder empréstimos sob penhor, com a garantia do governo imperial. Esta característica diferenciava a instituição de outras da época, que agiam no mercado sem dar segurança aos depositantes ou que cobravam juros excessivos dos devedores. Deste modo, a Caixa rapidamente passou a ser procurada pelas camadas sociais mais populares, incluindo os escravos, que podiam economizar para suas cartas de alforria. Assim, desde o início, a empresa estabeleceu seu foco no social. Porém os empréstimos sob penhor só foram possíveis no ano de 1934 quando o Presidente Getúlio Vargas ordenou que a mesma pudesse ser feita, aniquilando outras instituições particulares que cobravam juros altíssimos pelo mesmo serviço.


SIMULADOR DE FINANCIAMENTO

SIMULADOR DE FINANCIAMENTO:

A CAIXA ECONÔMICA DISPONIBILIZA EM SEU PORTAL UM SIMULADOR SUPER SIMPLES QUE FACILITA A COMPREENSÃO DAS TAXAS, PRAZO DE FINANCIAMENTO, E PARCELAS.
É UMA FERRAMENTA FÁCIL DE USAR E QUE TRAZ AO USUÁRIO UMA IDEIA INICIAL.

ACESSE:  http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

I.R. Sobre Lucro Imobiliário

O imposto sobre ganho de capital na venda de imóvel (15% do lucro) também precisa ser pago antes da declaração anual – o vencimento ocorre no último dia útil do mês seguinte ao da venda. Todo contribuinte que vende imóvel precisa analisar as situações de isenção, verificar se se encaixa em alguma delas e, se for o caso, fazer o recolhimento do tributo, orienta Edino Garcia, coordenador editorial de Imposto de Renda da IOB.
O lucro é a diferença positiva entre o valor de venda e o custo de aquisição (valor pelo qual o imóvel vem sendo declarado em reais desde 1996 ou, no caso de imóvel adquirido a partir daquele ano, o valor pago pelo bem, sem nenhuma atualização). O lucro pode ser isento ou ser diminuído por fatores de redução definidos pela Receita.
São quatro as situações de isenção do lucro imobiliário:
1) Na venda do único imóvel por valor de até R$ 440 mil, desde que o contribuinte não tenha feito outra venda de imóvel nos últimos cinco anos.
2) Na venda de imóvel por até R$ 35 mil (considerado pequeno valor) – o limite é mensal e vale para a soma obtida com a venda de um ou mais imóveis.
3) Na venda de imóvel adquirido até 1969 – nesse caso, há redução de 100% do lucro.
4) Na venda de imóvel residencial quando todo o produto da venda é usado na compra de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias. O contribuinte pode vender um e comprar mais de um imóvel ou vender mais de um e comprar um ou mais imóveis. O uso parcial do produto da venda na aquisição implica o pagamento de imposto sobre o lucro na proporção da parcela não utilizada.
Se não se encaixar em nenhuma dessas situações de isenção, o contribuinte deve baixar o programa Ganho de Capital 2008 do site da Receita e fazer ali o cálculo do imposto. Além do desconto do lucro de 5% por ano que o imóvel tenha pertencido ao contribuinte até1988, o programa aplica dois outros fatores de redução de lucro, o que alivia a falta de atualização dos valores dos imóveis na declaração desde 1996.
Quem faz doação de imóvel também precisa verificar se ficou sujeito ao imposto de ganho de capital. “A doação é isenta de IR se o imóvel for entrar na declaração do beneficiário pelo mesmo valor pelo qual era informado na declaração do doador. Se o beneficiário quiser atualizar o valor do imóvel em sua declaração, o doador terá de pagar imposto sobre a diferença dos valores”, explica Garcia.
Fonte: O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em arrolamento sumário, juízo não pode reconhecer isenção de imposto de transmissão causa mortis

Matéria http://www.stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=98516

Proposta obriga registro em cartório de imóveis

Bezerra: é injusto obrigar o comprador a percorrer os tribunais. A Câmara analisa o Projeto de Lei 7431/10, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que obriga o dono ou credor do imóvel a registrar em cartório informações relativas a ações judiciais que envolvam o bem. O objetivo é concentrar todos os dados dos imóveis em único local para prevenir fraudes no momento da venda.

Fonte: JusBrasil Noticias

sexta-feira, 14 de junho de 2013

MINHA CASA MINHA VIDA

O que é o Programa

O Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV – Recursos FAR é um programa do Governo Federal, gerido pelo Ministério das Cidades e operacionalizado pela CAIXA, que consiste em aquisição de terreno e construção ou requalificação de imóveis contratados como empreendimentos habitacionais em regime de condomínio ou loteamento, consituídos de apartamentos ou casas que depois de concluídos são alienados às famílias que possuem renda familiar mensal de até R$ 1.600,00.
O PMCMV foi lançado em março/2009, com a finalidade de criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de 1 milhão de novas unidades habitacionais, atualmente essa meta é de 2 milhões de novas moradias para as famílias com renda bruta mensal de até R$ 5.000,00.
No âmbito do PMCMV para as famílias com renda mensal de até R$1600,00 estabeleceu-se inicialmente a meta de contratação de 400 mil unidades habitacionais e, atualmente, com a continuidade do Programa a meta consiste na produção de 860.000 unidades habitacionais até o ano de 2014, para as operações contratadas com recursos especificamente do FAR.
A construção das unidades habitacionais ocorre a partir da contratação de empreendimentos em condomínio ou em loteamento, constituídos de apartamentos ou casas.
Fonte:
http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_habitacao/pmcmv/saiba_mais.asp

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Minha Casa, Minha Vida terá crédito subsidiado para eletrônicos

Todos os beneficiados pelo programa vão receber um cartão magnético para adquirir os produtos

 O governo federal vai oferecer crédito subsidiado para os mutuários do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida comprarem televisores e computadores. Estes são dois itens que estarão na cesta de produtos (que inclui ainda móveis, geladeiras e fogões) que o governo vai oferecer aos beneficiários do programa. As medidas serão anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na próxima quarta-feira, dia 12 de junho.

Todos os beneficiados pelo programa vão receber um cartão magnético, que será operado pela Caixa e pelo Banco do Brasil (BB), e com o qual vão poder adquirir o que desejarem dessa cesta de produtos. O crédito aos mutuários será subsidiado, com taxas de juros fixas de 5% ao ano, e prazo de 60 meses para pagar. A reportagem apurou que o limite para contratação desse crédito será de R$ 3 mil a R$ 5 mil.

O programa foi idealizado pela própria presidente Dilma Rousseff que encara essa “ampliação” do Minha Casa, Minha Vida como “menina dos olhos” do governo federal. O programa espera atingir 2,4 milhões de moradias até o fim de 2014, e já contratou 1,96 milhão de casas. Com a medida, o governo estimula o consumo em momento de alta inadimplência.

Todas as três faixas de renda do programa - dividido em famílias com renda de até R$ 1,6 mil, até R$ 3.275 e até R$ 5 mil - serão contempladas pelo cartão magnético para financiamento de itens de consumo. O beneficiário poderá escolher se compra todos os itens ou se gasta o valor total em apenas um ou dois produtos. O governo não fará esse controle.

Dinheiro público. O Tesouro Nacional vai equalizar a diferença nas taxas de juros, de forma a permitir que, para Caixa e BB, a operacionalização desta nova linha não represente prejuízo. O volume desse subsídio do Tesouro só será fechado quando for definido o limite para contratação de crédito. As discussões técnicas envolvem os Ministérios da Fazenda, das Cidades, e do Planejamento, além do Tesouro e da Caixa.

Ao criar uma demanda garantida pelos produtos, o governo entende que os fabricantes de televisores, microcomputadores, móveis e eletrodomésticos da linha branca receberão um estímulo adicional para ampliar os investimentos e a contratação de mão de obra.

O governo também deve prorrogar a tabela de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para a indústria de linha branca, previsto para acabar no fim deste mês.

Em abril, o governo já havia ampliado o Minha Casa, Minha Vida, ao anunciar que os imóveis construídos na primeira fase do programa terão a instalação de três tipos de piso, de acordo com a escolha do beneficiário, bancada pelo governo federal.

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2013/06/06/minha-casa-minha-vida-tera-credito-subsidiado-para-eletronicos-85650.php

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Crédito imobiliário cresceu 15%

Crédito imobiliário cresceu 15%, diz Abecip

No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março, os empréstimos somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que no mesmo período anterior

Os financiamentos para aquisição e construção de imóveis atingiram R$ 20,4 bilhões no primeiro trimestre de 2013, montante 15,8% superior ao registrado no mesmo período de 2012. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram apenas o crédito com recursos da poupança.

Em março, o volume de empréstimos chegou a R$ 7,89 bilhões, alta de 35,8% em relação a fevereiro e expansão de 15,9% comparado a março do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março, os empréstimos somaram R$ 85,5 bilhões, 4,9% mais do que no mesmo período anterior.

No primeiro trimestre de 2013 foram financiados 103 mil imóveis, ante 105,3 mil unidades no mesmo intervalo de 2012. Nos últimos 12 meses encerrados em março, foram financiados 450,9 mil imóveis, o que correspondeu a um recuo de 8,4% em relação aos 12 meses precedentes.

Foram financiadas em março deste ano 38,1 mil imóveis, o que representou alta de 29,8% em relação ao mês anterior e queda de 6,3% na comparação com março do ano passado.

A pesquisa da Abecip mostra também que os depósitos nas cadernetas de poupança superaram os saques em R$ 1,79 bilhão em abril, o melhor resultado para o mês de abril desde 1995, de acordo com dados do Banco Central. No primeiro quadrimestre, a diferença entre depósitos e retiradas foi positiva em mais de R$ 9 bilhões. O saldo das cadernetas no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 404,9 bilhões em abril, 19% mais do que no mesmo período do ano passado.

FONTE: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2013/05/13/credito-imobiliario-cresceu-15_porcento-diz-abecip-82921.php

Prefeitura do Recife recua e reduz ITBI em 10% A proposta anterior era aumentar em 50% a alíquota

A Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) recuou e alterou significativamente o Projeto de Lei nº 13/2013, que prevê mudanças no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Após uma reunião com as três principais entidades do mercado imobiliário local, o executivo recifense abandonou a ideia de uma alíquota com desconto apenas para “recolhimento antecipado” e universalizou a redução. A proposta inicial era aumentar em 50% o imposto, que passaria dos atuais 2% para 3%, e criar uma alíquota 10% menor, de 1,8%, somente para quem recolhesse com a promessa de compra e venda e não com a escritura, como é comum no mercado. Agora, os 3% viraram exceção. Só incidirão em imóveis novos que não forem registrados após seis meses de expedição do Habite-se, documento emitido pela PCR permitindo que as unidades sejam ocupadas. Longe de reconhecer ter voltado atrás, o prefeito Geraldo Julio preferiu exaltar a capacidade de diálogo da PCR ao comentar a mudança no projeto. “O princípio sempre foi reduzir o imposto e permitir maior controle das operações que acontecem no mercado para evitar que ocorra evasão fiscal. Somos um governo que dialoga e escuta a sociedade. Aqui está a prova. Saíram da discussão com essas três entidades sugestões que melhoram as condições para o contribuinte e fazem o mercado rodar mais. Fica de uma vez por todas esclarecido que é redução de alíquota”, declarou. Pressionaram a PCR o Sindicato da Habitação de Pernambuco (Secovi), Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Pernambuco (Ademi-PE) e o Sindicato das Empresas de Construção Civil do Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE). Nas últimas duas semanas, a PCR defendeu que o projeto de lei só trazia benefícios para o contribuinte. Porém, tributaristas, agentes de mercado e especialistas em direito imobiliário bombardearam a proposta de criação de alíquota reduzida somente para recolhimento antecipado. Todos afirmaram que, no dia a dia, isso não aconteceria, pois não existe disponibilidade financeira e cultura no mercado local para quitar ITBI somente com uma promessa de compra e venda. Na prática, todos, desde quem compra o primeiro imóvel até os investidores, iriam arcar com aumento de carga tributária. As mudanças aconteceram no apagar das luzes. O prazo oficial para inclusão de emendas expirava ontem. Porém, foi prorrogado em dez dias. O Projeto de Lei nº 13/2013 está em análise nas Comissões de Legislação e Justiça e Finanças e Orçamento da Câmara dos Vereadores do Recife. Hoje, haverá reunião para debater a proposta com os legisladores municipais. 

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/noticia/2013/05/16/prefeitura-do-recife-recua-e-reduz-itbi-em-10_porcento-83270.php